Mudanças entre as edições de "Modelo de Levins aprimorado para 2 espécies"
Linha 424: | Linha 424: | ||
=== Principal material utilizado === | === Principal material utilizado === | ||
− | # Mathematical model of livestock and wildlife: Predationand competition under environmental disturbances (Fabiana Laguna e outros, Ecological Modelling) | + | # [https://arxiv.org/pdf/1409.0024.pdf Mathematical model of livestock and wildlife: Predationand competition under environmental disturbances] (Fabiana Laguna e outros, Ecological Modelling) |
{{Ecologia| [[Modelo de Lotka-Volterra amortecido]] | [[Modelo espacialmente explícito]] }} | {{Ecologia| [[Modelo de Lotka-Volterra amortecido]] | [[Modelo espacialmente explícito]] }} |
Edição das 19h35min de 13 de abril de 2021
Anterior: Modelo de Lotka-Volterra amortecido | Índice: Ecologia | Próximo: Modelo espacialmente explícito
Índice
Comparação com outros modelos
Para duas espécies, vamos trabalhar com o seguinte sistema de equações:
Onde é a presa e
o predador. Podemos comparar com outros modelos. Como um modelo inspirado no modelo de Levins, podemos ver semelhanças bastante fortes desde já. Lembrando do modelo de Levins rapidamente:
O termo na equação da presa é a quantidade de fragmentos disponíveis para a colonização da presa, uma vez que precisamos descontar os fragmentos destruídos, além dos ocupados. Como todos parâmetros são em termos de proporções, temos probabilidade de selecionarmos um fragmento disponível para a colonização da presa. E o termo
na equação do predador tem a mesma função, porém agora precisamos lembrar que os fragmentos que o predador pode ocupar são os que já estão ocupados pela presa, descontando os que já possuem predador. Então considerando propriedades de conjuntos, e olhando em termos de probabilidades esta equação, temos a probabilidade
de selecionar um fragmento ocupada pela presa, mas precisamos descontar a probabilidade de selecionar um fragmento que também já esteja ocupada por um predador
. A maior diferença se dá porque a presa tem um termo a mais correspondendo ao decréscimo da população devido a predação, evento não considerado no modelo de Levins, mas considerado no modelo de Lotka-Volterra.
Por isso a próxima comparação que podemos fazer é com o modelo de Lotka-Volterra amortecido:
Vamos reescrever nosso sistema de equações:
Olhando agora primeiro para a equação da presa, a maior diferença que encontramos, e é que temos o termo de extinção local que não é devido a predação , algo já familiar do modelo de Levins. E já quando olhamos para a equação do predador, temos o termo
, podemos pensar também como um termo logístico, impondo um limite na população de predadores, da mesma forma que ocorre com as presas. Porém agora o termo logístico não é uma constante, mas depende também da população de presas.
Análises dos pontos de equilíbrio
Sendo todos o parâmetros como variáveis
Vamos tentar fazer análises parecidas agora. Primeiro buscar os pontos de equilíbrio pro sistema:
Temos então 4 pontos de equilíbrio:
- Primeiro:
extinção de ambas as espécies
- Segundo:
extinção do predador
E o quarto e último ponto:
Estes últimos pontos (com o equilíbrio entre as espécies) são complicados demais para nos referirmos explicitamente daqui em diante quando necessário utilizamos alguma notação como
para denotar o
ponto de equilíbrio, sem escrevê-lo por inteiro. Vamos linearizar e analisar a estabilidade em torno dos pontos de equilíbrio. Para o ponto
é muito simples:
Separando os termos lineares dos não lineares:
Calculando então os limites:
Desprezando os termos não lineares:
Logo um dos autovalores é real, sempre negativo e o segundo é
. Basicamente se o termo de colonização do guanaco for maior que o da extinção
, temos dois autovalores de sinais opostos, ou seja, um ponto de instabilidade. Aumentando a taxa de extinção do guanaco (ou a destruição do habitat) passamos a ter
, e a extinção de ambas as espécies. Aqui podemos notar uma diferença dos modelos de Lotka-Volterra: a extinção de ambas as espécies pode ser um ponto de equilíbrio estável. Ou seja nos modelos anteriores o sistema nunca iria para o equilíbrio com extinção total, agora há essa possibilidade dependendo do nível de destruição do sistema.
Para o segundo ponto de equilíbrio precisamos fazer a translação:
e
.

Fazendo a substituição e
:
É interessante notar que a parte constante vai zerar. E para :
Analisando o comportamento linear então na proximidade do ponto de equilíbrio:
E os autovalores são então:
Podemos ver que o segundo autovalor tem uma relação entre a extinção e a colonização dos guanacos, se tivermos um valor suficientemente alto de colonização então . E no primeiro autovalor temos uma relação entre a colonização e morte de predadores, se a morte de predadores for suficientemente alta
então
. Com as duas condições satisfeitas, temos um ponto de equilíbrio onde os predadores são extintos, e só restam presas.
E por fim, temos dois pontos que suportam a coexistência entre duas espécies. Para :
Calculando os limites para verificar o comportamento semi linear:
Para :
E para :
Montando a matriz linearizada então:
Infelizmente o autovalor é extremamente complexo se vamos considerar todos os parâmetros como variáveis. A partir de agora, vamos trabalhar atribuindo valores numéricos aos parâmetros, exceto o fato de destruição do habitat, que é um parâmetro que estamos interessado em analisar como afeta a dinâmica.
Caso particular 1: Utilizando os parâmetros do artigo
Utilizando o seguinte conjunto de parâmetros
Temos os seguintes pontos de equilíbrio com os respectivos autovalores:
Para o primeiro ponto ele está fixo e podemos perceber que um autovalor é negativo e o outro depende se
é maior ou menor que
. Para fatores de destruição maior, ambos autovalores são negativos e temos um ponto de equilíbrio estável com a extinção de ambas espécies, para fatores de destruição menor, temo um ponto instável.
Para o segundo ponto de equilíbrio, temos novamente uma dependência da relação entre e
. O próprio pronto vai se aproximando a
conforme
cresce. Além disso para valores em que
temos um ponto de equilíbrio estável e para acima deste valores se torna instável. Lembrando que para
o ponto já passa a ter uma população negativa de pumas, o que não faz sentido ecologicamente, enquanto o primeiro ponto de equilíbrio
se torna estável. Então “recuperamos”o resultado do primeiro ponto de equilíbrio.
Os próximos como pode-se imaginar são mais complicados de se analisar, por isso vamos utilizar gráficos para trabalhar.
Os dois pontos de equilíbrio tem uma população negativa, e um auto valor positivo, portanto são pontos que não fazem sentido ecologicamente e matematicamente são pontos de equilíbrio instável. Desta forma, o sistema sempre evolui para a extinção de ambas as espécies, como podemos ver no espaço de fazes. Seja calculando a evolução do sistema para diferentes condições inciais, ou fazendo o rascunho do diagrama de fase.

Caso particular 2: Fatores de colonização aumentados
Análogo ao problema do modelo de Levins, este modelo ainda carrega a deficiência de não considerar a configuração espacial. Vamos analisar outro cenário que damos multiplicamos por 4 as taxas de colonização, com o objetivo de analisarmos um cenário em que há coexistência entre presas epredadores.
Repetindo os cálculos temos que o primeiro ponto de equilíbrio é , com os autovalores
, então agora para
, este é um ponto de equilíbrio instável. O segundo ponto de equilíbrio é
com os autovalores
, então para
temos temos o par de sinai dos autovalores
, para valores maiores que
e para valores intermediários
temos
. O que isso significa?
Bom, para valores maiores que então temos um ponto de equilíbrio instável,e nessa situação o ponto estável é em
ou seja, esperamos o a extinção de de ambas as espécies. Para valores entre
temos um ponto de equilíbrio estável, nessa situação, apenas a presa sobrevive. E para valores menores, temos um ponto de equilíbrio instável. E esperamos que os próximos dois pontos de equilíbrio nos ajude a responder o que acontece. Semelhante à discussão anterior, os próximos dois pontos são melhores analisados através de gráficos.
Para o terceiro ponto de equilíbrio, sempre temos população de presas negativas, o que não fez sentido ecologicamente. Esse resultadoé coerente matematicamente pois a parte real dos autovalores são sempre positivos, então é um ponto instável. E por fim, o mais interessante é o quarto ponto de equilíbrio. Para este ponto, é exatamente o valor no qual deixa de ser um ponto que ecologicamente faz sentido e também deixa de ser um ponto de equilíbrio estável, e para valores menores que este, tempos um ponto de equilíbrio estável. Então resumidamente, temos
: Coexistência de ambas espécies;
: Sobrevivência da presa;
: Extinção de todas as espécies.
Plotando então a evolução e diagramas de fases para 3 valores de (
), temos:
Códigos
Script para o WxMaxima utilizado para efetuar os cálculos simbólicos necessários para analisar os pontos de equilíbrio considerando todos parâmetros como variáveis:
Cálculos simbólico do modelo de Levins aprimorado para 2 espécies considerando todos parâmetros como variáveis Jhordan Silveira de Borba sbjhordan@gmail.com --> ratprint: false$ Declaração do sistema de equações: --> dx:(x*(c_1*(1-D)-mu*y)-c_1*x^2-e_1*x); dy:(y*(-e_y+c_y*x)-c_y*x*y^2); Soluções e verificação das soluções --> sol:(algsys([dx, dy], [x,y])); N:1;radcan(dx),sol[N][1],sol[N][2]; radcan(dy),sol[N][1],sol[N][2]; Segundo ponto: - Deslocamento - Verificação que a solução linear tem o mesmo ponto de equilíbrio e autovalor - Aqui se a partir de A2 tivermos x_2=x, então x é a posição do ponto de equilíbrio, e não uma variável. --> radcan(dx),x=u+x_2,y=v;radcan(dy),x=u+x_2,y=v; --> B:matrix([u],[v]); A2:matrix([-2*c_1*x_2+(1-D)*c_1-e_1,-mu*x_2],[0,c_y*x_2-e_y]),x_2=x; C2:matrix([-c_1*x_2^2-e_1*x_2+(1-D)*x_2*c_1],[0]),x_2=x; radcan(A2.B),u=0,v=0,sol[2][1]; radcan(C2),u=0,v=0,sol[2][1]; radcan(eigenvalues(A2)),sol[2][1]; Terceiro e quarto ponto ponto: - Deslocamento - Verificação que a solução linear tem o mesmo ponto de equilíbrio e autovalor - Aqui se a partir de A3 tivermos x_3=x e y_3=y, então x e y são a posição do ponto de equilíbrio, e não uma variável. --> radcan(dx),x=u+x_3,y=v+y_3;radcan(dy),x=u+x_3,y=v+y_3; --> A3:matrix([(1-D)*c_1-e_1-2*c_1*x_3-mu*y_3,-mu*x_3],[c_y*y_3-y_3^2*c_y,c_y*x_3-e_y-2*c_y*x_3*y_3]),x_3=x,y_3=y; C3:matrix([-mu*x_3*y_3-c_1*x_3^2-e_1*x_3+(1-D)*c_1*x_3],[c_y*x_3*y_3-y_3^2*c_y*x_3-e_y*y_3]),x_3=x,y_3=y; radcan(A3.B),u=0,v=0,sol[3][1],sol[3][2]; radcan(C3),u=0,v=0,sol[3][1],sol[3][2]; radcan(C3),u=0,v=0,sol[4][1],sol[4][2]; radcan(eigenvalues(A3)),sol[3][1],sol[3][2];
Script para calcularmos os pontos de equilíbrio e autovalores do sistema tendo a fração de destruição do sistema como única variável:
Análise utilizando como variável apenas D Jhordan Silveira de Borba sbjhordan@gmail.com - Repetimos todos os cálculos substituindo as variáveis pelos valores - Plotamos os gráficos - Obs.: Para obtermos a parte real usamos realpart(%) e a imaginária imagpart(%) --> c_1:0.1;e_1:0.025;e_y:0.015;mu:0.3;c_y:0.015; dx:(x*(c_1*(1-D)-mu*y)-c_1*x^2-e_1*x); dy:(y*(-e_y+c_y*x)-c_y*x*y^2); sol:(algsys([dx, dy], [x,y])); B:matrix([u],[v]); A1:matrix([c_1*(1-D)-e_1,0],[0,-e_y]); A2:matrix([-2*c_1*x_2+(1-D)*c_1-e_1,-mu*x_2],[0,c_y*x_2-e_y]),x_2=x; A3:matrix([(1-D)*c_1-e_1-2*c_1*x_3-mu*y_3,-mu*x_3],[c_y*y_3-y_3^2*c_y,c_y*x_3-e_y-2*c_y*x_3*y_3]),x_3=x,y_3=y; l1:radcan(eigenvalues(A1)); l2:radcan(eigenvalues(A2)),sol[2][1]; l3:radcan(eigenvalues(A3)),sol[3][1],sol[3][2]; l4:radcan(eigenvalues(A3)),sol[4][1],sol[4][2]; --> X:x,sol[3][1];Y:y,sol[3][2]; wxplot2d([X,Y], [D,0,1],[legend,"x","y"]); wxplot2d([l3[1][1],l3[1][2]], [D,0,1]); X:x,sol[4][1];Y:y,sol[4][2]; wxplot2d([X,Y], [D,0,1],[legend,"x","y"]); wxplot2d([l4[1][1],l4[1][2]], [D,0,1]);
Script para calcularmos os vetores em torno de cada ponto de equilíbrio, para que possamos fazer um rascunho do plano de fase.
Calculo de vetores para o rascunho do plano de fase com D=0.1: Jhordan Silveira de Borba --> D:0.1;c_1:0.1;e_1:0.025;e_y:0.015;mu:0.3;c_y:0.015; dx:(x*(c_1*(1-D)-mu*y)-c_1*x^2-e_1*x); dy:(y*(-e_y+c_y*x)-c_y*x*y^2); sol:(algsys([dx, dy], [x,y])),numer; B:matrix([u],[v]); A1:matrix([c_1*(1-D)-e_1,0],[0,-e_y]); A2:matrix([-2*c_1*x_2+(1-D)*c_1-e_1,-mu*x_2],[0,c_y*x_2-e_y]),x_2=x; C2:matrix([-c_1*x_2^2-e_1*x_2+(1-D)*x_2*c_1],[0]),x_2=x; A3:matrix([(1-D)*c_1-e_1-2*c_1*x_3-mu*y_3,-mu*x_3],[c_y*y_3-y_3^2*c_y,c_y*x_3-e_y-2*c_y*x_3*y_3]),x_3=x,y_3=y; C3:matrix([-mu*x_3*y_3-c_1*x_3^2-e_1*x_3+(1-D)*c_1*x_3],[c_y*x_3*y_3-y_3^2*c_y*x_3-e_y*y_3]),x_3=x,y_3=y; l1:radcan(eigenvalues(A1)),numer; l2:radcan(eigenvalues(A2)),sol[2][1],numer; l3:radcan(eigenvalues(A3)),sol[3][1],sol[3][2],numer; l4:radcan(eigenvalues(A3)),sol[4][1],sol[4][2],numer; --> radcan((A1.B)); radcan((A2.B)),sol[2][1]; radcan((A3.B)),sol[3][1],sol[3][2]; radcan((A3.B)),sol[4][1],sol[4][2];
Script em Python para plotar o rascunho do diagrama de fases, pode ser editado para visualizarmos só a vizinhança de cada ponto.
# -*- coding: utf-8 -*- # Modelo aprimorado de Levins para 2 espécies: Diagrama de fases # Jhordan Silveira de Borba # sbjhordan@gmail.com import matplotlib.pyplot as plt import numpy as np def phase_lot(): p1=[0.,0.] # Ponto de equilíbrio 1 p2=[0.65,0.] # Ponto de equilíbrio 2 p3=[-3.27,1.31] # Ponto de equilíbrio 3 p4=[0.92,-0.09] # Ponto de equilíbrio 4 X = np.arange(0,1, 0.1/2) # Eixo X Y = np.arange(0,1, 0.1/2) # Eixo Y U,V=np.meshgrid(X,Y) c=0 for x in X: l=0 for y in Y: #Distâncias d=[] d.append(np.sqrt((x-p1[0])*(x-p1[0])+(y-p1[1])*(y-p1[1]))) d.append(np.sqrt((x-p2[0])*(x-p2[0])+(y-p2[1])*(y-p2[1]))) d.append(np.sqrt((x-p3[0])*(x-p3[0])+(y-p3[1])*(y-p3[1]))) d.append(np.sqrt((x-p4[0])*(x-p4[0])+(y-p4[1])*(y-p4[1]))) for i in range(len(d)): if (min(d)==d[i]): p=i #Calculamos o vetor baseado no ponto mais próximo: if(p==0): u=x-p1[0] v=y-p1[1] a=(13*u)/200 b=-(3*v)/200 elif (p==1): u=x-p2[0] v=y-p2[1] a=-(70*v+23*u+25)/36 b=-(21*v)/40 elif(p==2): u=x-p3[0] v=y-p3[1] a=(285*v+80*u-5)/29 b=(11*v-10*u)/17 elif(p==3): u=x-p4[0] v=y-p4[1] a=-(47*v+15*u+12)/17 b=(20*v-21*u-66)/18 else: print("Algo deu errado") m=np.sqrt(a*a+b*b) # Módulo do vetor if(m==0): m=1 # Normalizamos e salvamos o vetor: [dx/dt,dy/dt]=[a,b] U[l,c]=a/m V[l,c]=b/m l=l+1 c=c+1 fig, ax = plt.subplots() ax.quiver(X, Y, U, V) plt.plot(p0[0],p0[1],'ko') #Plotamos o primeiro ponto de equilíbrio plt.plot(p1[0],p1[1],'ko') #Plotamos o segundo ponto de equilíbrio plt.plot(p3[0],p2[1],'ko') #Plotamos o terceiro ponto de equilíbrio plt.plot(p4[0],p3[1],'ko') #Plotamos o quarto ponto de equilíbrio plt.show()
Script em Python para analisar a evolução do sistema no espaço de fases, utilizando o método de Euler:
# -*- coding: utf-8 -*- # Modelo aprimorado de Levins para 2 espécies: evolução do sistema no espaçode estados # Jhordan Silveira de Borba # sbjhordan@gmail.com def phase2(): #Parâmetros c1=0.1 # Fator de colonização do guanaco cy=0.015 # Fator de colonização do puma e1=0.025 # Fator de extinção local do guanaco ey=0.015 # Fator de extinção local do puma u1=0.3 # Fator de predação do guanaco N=int(200000) # Duração da simulação d=0.01 # Tamanho do passo D=0.5 # Destruição do habitat p1=[0.,0.] # Ponto de equilíbrio 1 p2=[0.65,0.] # Ponto de equilíbrio 2 p3=[-3.26,1.30] # Ponto de equilíbrio 3 p4=[0.92,-0.09] # Ponto de equilíbrio 4 #Valores iniciais: init=[(0.4,0.4),(0.3,0.3),(0.05,0.05)] c=0 for it in init: x=[] y=[] x.append(it[0]) y.append(it[1]) for i in range(N-1): x.append(x[i]+d*(c1*x[i]*(1-D-x[i])-e1*x[i]-u1*x[i]*y[i])) y.append(y[i]+d*(cy*y[i]*(x[i]-y[i]*(x[i]))-ey*y[i])) if(c==0): plt.plot(x,y,'g-') plt.plot(it[0],it[1],'go') D=0.7 elif (c==1): plt.plot(x,y,'b-') plt.plot(it[0],it[1],'bo') D=0.95 else: plt.plot(x,y,'r-') plt.plot(it[0],it[1],'ro') c=c+1 plt.plot(p1[0],p1[1],'ko') plt.plot(p2[0],p2[1],'ko') plt.plot(p3[0],p3[1],'ko') plt.plot(p4[0],p4[1],'ko') plt.xlim(0,0.5) plt.ylim(0,0.5) plt.show()
Principal material utilizado
- Mathematical model of livestock and wildlife: Predationand competition under environmental disturbances (Fabiana Laguna e outros, Ecological Modelling)
Anterior: Modelo de Lotka-Volterra amortecido | Índice: Ecologia | Próximo: Modelo espacialmente explícito