(EM EDIÇÃO)
Grupo: Eduardo Pedroso, Luis Gustavo Lang Gaiato, William...
Um dos maiores desafios no campo dos sistemas complexos é a compreensão do fenômeno de turbulência. Simulações computacionais contribuíram bastante para o entendimento dessa área, no entanto, ainda não existe nenhuma teoria que explique com sucesso esse comportamento e permita prever outros importantes fenômenos como misturas, convecção e combustão turbulentas, com base nas equações fundamentais da dinâmica de fluidos. Isso se deve ao fato de que a equação para os fluidos mais simples (incompressíveis) já deve levar em consideração propriedades não lineares [1]. Da equação de Navier–Stokes:
Devido à incompressibilidade, a pressão é definida pela equação de Poisson:
Em 1939 o cientista alemão Johannes Martinus Burgers simplificou a equação de Navier-Stokes, removendo o termo de pressão. A equação ficou conhecida como equação de Burgers. Em uma dimensão, onde corresponde ao campo de velocidades e ao coeficiente de difusão:
A equação de Burgers é não linear e, portanto, espera-se um comportamento similar ao da turbulência. No entanto, foi demonstrado posteriormente que a equação de Burgers homogênea, não possuí a propriedade mais importante atribuída ao fenômeno de turbulência: o comportamento caótico em relação à pequenas mudanças nas condições iniciais. Utilizando a transformação de Hopf-Cole, que transforma a equação de Burgers em uma equação parabólica linear é possível observar essa característica [2].
Do ponto de vista numérico, isso é bastante importante, pois permite a comparação das soluções da equação não linear numérica com o resultado analítico. Dessa forma, pode-se investigar a qualidade do método numérico utilizado.
A transformação de Hopf-Cole
A transformação de Hopf-cole mapeia a solução da equação de Burgers na equação do calor [2] [3] [4]:
Escrevendo a equação, para uma certa condição inicial :
Assim, reescrevendo a equação:
Busca-se uma solução que satisfaça:
Como:
Tem-se, que:
Aplicando a transformação de Hopf-Cole:
Assim, os seguintes resultados são obtidos:
Dessa forma:
A equação se torna a própria equação de difusão. É necessário, no entanto, transformar também as condições de contorno; assim:
Podendo ser reescrito como:
Cuja solução:
Dessa forma, é preciso resolver:
Utilizando a transformada de Fourier:
Cuja solução:
Aplicando o teorema da convolução:
Onde:
Em :
Modelo de Deposição - Crescimento de Interfaces
Figura 1: Modelo de deposição balística (pertencente à família dos modelos KPZ). O modelo é como um tetris onde os blocos caem e se fixam no primeiro contato.
[5].
Um exemplo de aplicação é no crescimento de interfaces por deposição, já que a equação de Burgers é equivalente a equação conhecida como, equação de Kardar-Parisi-Zhang (equação KPZ), um modelo de crescimento de uma superfície sólida por deposição de vapor (ou erosão de material de uma superfície sólida), que mostra a evolução da altura da camada com o tempo [6].
A equação é obtida a partir da equação de advecção simples para uma superfície se movimentando com velocidade :
A velocidade é assumida como sendo proporcional ao gradiente de (superfície evolui na direção do gradiente). A difusão da superfície é descrita pelo termo de difusão.
A equação KPZ é obtida a partir da equação Burgers, no passo imediato à aplicação da transformação de Hopf-Colem.
Solução para uma Onda Viajante
Um dos grandes obstáculos com a programação de um modelo biológico com variáveis discretas é o processamento de grandes quantidades de dados. Conforme o tempo de simulação aumenta e as redes de hifas se tornam maiores e mais complexas, a quantidade de informação processada aumenta exponencialmente e, devido a esse fato, algumas características típicas do desenvolvimento de fungos citadas na primeira seção foram deixadas de lado para a construção de nosso modelo computacional (como a ramificação lateral e a translocação). No entanto, os mecanismos essenciais para o bom funcionamento da simulação foram mantidos e serão abordados mais profundamente nessa seção.
Velocidade de Choque
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum metus.
Características da Equação
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum metus.
Métodos Numéricos
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum metus.
Conservação
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum metus.
Lax-Friedrichs
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum metus.
Lax-Wendroff
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum metus.
Implementação
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum metus.
Objetivos Futuros
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum metus.
Referências
- ↑ F. M. White, Viscous Fluid Flow, 3rd ed. New York, NY: McGraw-Hill Professional, 2005.
- ↑ 2,0 2,1 Hopf, E. (1950). The partial differential equation ut + uux = μxx. Communications on Pure and Applied Mathematics, 3(3), 201–230. doi:10.1002/cpa.3160030302
- ↑ Evans, Lawrence C. (2010). Partial differential equations. [S.l.]: Providence, R.I. : American Mathematical Society. pp. 175–176
- ↑
Meylan, M., 2020. Nonlinear PDE Meylan. Lecture 12. [online] Youtube.com. Disponível em: <https://youtu.be/CsnUKrLjtyQ> [Acessado em 30 Setembro de 2021]
- ↑ Halpin-Healy, T., 2015. KPZ growth model - ballistic deposition (BD). [online] Youtube.com. Disponível em: <https://youtu.be/pdeswgu9rS8> [Acessado em 30 Setembro de 2021]
- ↑ REIS, F. D. A. A. Depinning transitions in interface growth models. Brazilian journal of physics, v. 33, n. 3, p. 501–513, 2003