Equação de Águas Rasas: mudanças entre as edições
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<math> \rho </math> é a densidade; p é a pressão; <math> \mathbf u=(u,v,w) </math> é o vetor velocidade do fluído, onde u,v e w são as velocidades das partículas que compõe o fluído nas direções x,y,z; <math> \mathbf{g} </math> é o vetor aceleração da gravidade; <math> \boldsymbol{\tau} </math> é o tensor tensão, onde as componentes deste tensor são as tensões normais e tangenciais de cisalhamento, expressas por <math> \tau_{ij} </math>, no qual <math> i </math> indica a direção e <math> j </math> o plano normal. | <math> \rho </math> é a densidade; p é a pressão; <math> \mathbf u=(u,v,w) </math> é o vetor velocidade do fluído, onde u,v e w são as velocidades das partículas que compõe o fluído nas direções x,y,z; <math> \mathbf{g} </math> é o vetor aceleração da gravidade; <math> \boldsymbol{\tau} </math> é o tensor tensão, onde as componentes deste tensor são as tensões normais e tangenciais de cisalhamento, expressas por <math> \tau_{ij} </math>, no qual <math> i </math> indica a direção e <math> j </math> o plano normal. | ||
Introduzindo as condições de contorno | Introduzindo as condições de contorno <ref name=Hopf>https://docplayer.net/49487265-Lecture-8-the-shallow-water-equations.html</ref> para a superfície <math> z(x,y,t) </math> e para a profundidade do oceano <math> h(x,y) </math>: | ||
<math> \frac{D \eta}{Dt} = \frac{\partial \eta}{\partial t} +\mathbf{v} . \nabla \eta = w </math> , onde <math> z= \eta(x,y,t) \qquad (4) </math> | <math> \frac{D \eta}{Dt} = \frac{\partial \eta}{\partial t} +\mathbf{v} . \nabla \eta = w </math> , onde <math> z= \eta(x,y,t) \qquad (4) </math> | ||
<math> \mathbf{u} . \nabla (z + h(x,y)) = 0 </math> , onde <math> z =-h(x,y) \qquad (5)</math> | <math> \mathbf{u} . \nabla (z + h(x,y)) = 0 </math> , onde <math> z =-h(x,y) \qquad (5)</math> | ||
<math> \eta </math> é o deslocamento vertical da água sobre a superfície em repouso, <math> \mathbf{v} = (x,y,0) </math> é o vetor velocidade do fluído nas direções horizontais x e y. | |||
A equação da continuidade em (3) pode ser simplificada, já que a densidade do fluído no oceano <math> \rho </math> não varia significativamente com o tempo e a posição. | |||
<math> \nabla . \mathbf{u} = 0 \qquad (6) </math> | |||
Integrando a expressão da continuidade em (6), utilizando a regra da integral de Leibniz <ref name=Hopf>https://en.wikipedia.org/wiki/Leibniz_integral_rule</ref>, com os limites indo de <math> -h(x,y) </math> até <math> \eta (x,y,t) </math> chegamos na seguinte expressão: | |||
<math> \int_{-h}^{\eta} \nabla . \mathbf{u} = \int_{-h}^{\eta} \Big(\frac{\partial u}{\partial x} + \frac{\partial v}{\partial y} + \frac{\partial w}{\partial z}\Big)dz = | |||
\frac{\partial}{\partial x} \int_{-h}^{\eta} u dz + \frac{\partial}{\partial y} \int_{-h}^{\eta} v dz +w \Big |_{-h}^{\eta} + \mathbf{u} . \nabla (z + h(x,y)) \Big |_{-h}^{\eta} -u \Big |_{-h}^{\eta} \frac{\partial \eta}{\partial x} -v \Big |_{-h}^{\eta} \frac{\partial \eta}{\partial y} </math> | |||
Teorema de Leibniz: | |||
=== Forma Conservativa === | === Forma Conservativa === |
Edição das 03h53min de 8 de outubro de 2021
Em construção Grupo: Gabriel Schmökel, Julia Remus e Pedro Inocêncio Rodrigues Terra
Introdução
Tsunami é um fenômeno da natureza caracterizado por uma sucessão de ondas marinhas, que devido ao seu grande volume e alta velocidade, podem se tornar catastróficas ao atingir a costa. Sismos, erupções vulcânicas, deslizamentos de terra, impactos e outros movimentos submarinos são a causa para a formação deste evento, sendo a grande maioria provocado pelos movimentos das placas tectônicas.
Formação de um Tsunami
Vamos analisar a sequência de passos da formação de uma Tsunami formada a partir de um abalo sísmico:
I. A convergência das placas tectônicas, devido as correntes de convecção, faz com que existam forças de tensão entre as placas.
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A tensão entre as placas eventualmente ultrapassa o limite máximo, o que provoca o deslizamento brusco de uma das placas sobre a outra, gerando um grande deslocamento de volume de água na vertical. Como a tsunami ocorre em grandes profundidades, ela pode passar despercebida para um barco que navega nas proximidades, uma vez que amplitude da onda é menor.
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II. A onda gerada se propaga ao longo de todas as direções do plano da água.
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III. A medida que a onda se aproxima da superfície ela diminui sua velocidade e aumenta sua amplitude
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Temos o interesse de descrever fisicamente a propagação da Tsunami de acordo com a topografia da água e do mar, por essa razão não iremos estudar o efeito físico que causou o deslocamento do volume de água.
Teoria
Derivação das EQs. de Águas Rasas
Para obter as equações de águas rasas devemos partir da equação da continuidade e das equações da quantidade de movimento de Navier-Stokes:
é a densidade; p é a pressão; é o vetor velocidade do fluído, onde u,v e w são as velocidades das partículas que compõe o fluído nas direções x,y,z; é o vetor aceleração da gravidade; é o tensor tensão, onde as componentes deste tensor são as tensões normais e tangenciais de cisalhamento, expressas por , no qual indica a direção e o plano normal.
Introduzindo as condições de contorno [1] para a superfície e para a profundidade do oceano :
, onde
, onde
é o deslocamento vertical da água sobre a superfície em repouso, é o vetor velocidade do fluído nas direções horizontais x e y.
A equação da continuidade em (3) pode ser simplificada, já que a densidade do fluído no oceano não varia significativamente com o tempo e a posição.
Integrando a expressão da continuidade em (6), utilizando a regra da integral de Leibniz [1], com os limites indo de até chegamos na seguinte expressão:
Teorema de Leibniz:
Forma Conservativa
A partir das equações de conservação de momento e de massa, pode ser obtida as equações de águas rasas na forma conservativa. A forma conservativa da equação de águas rasas desconsidera a viscosidade do fluido e as tensões de cisalhamento aplicadas nele.
O desenvolvimento completo das equações está disponível na [1]. A conservação de massa é dada por:
Onde é a velocidade na direção , é a velocidade na direção e é a velocidade na direção .
Para a conservação do momento deve ser levado em conta três premissas:
- O comprimento da onda é muito maior que as contribuições na direção
- A aceleração na direção da velocidade é zero
- O líquido é não viscoso
- As velocidades e não variam em
Ao aproximar por diferenças finitas obtemos o sistema de equações discretizadas a seguir.
Resolvendo pelo método de FTCS (para frente no tempo) e ajustando aos limites de estabilidade, temos como resultado:
.... aqui gráfico ....
Para esse desenvolvimento encontramos algumas dificuldades para resolução do sistema de equações.
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 https://docplayer.net/49487265-Lecture-8-the-shallow-water-equations.html Erro de citação: Etiqueta inválida
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