Equação de Águas Rasas: mudanças entre as edições
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Integrando a expressão (18), utilizando a regra da integral de Leibniz [1] e as condições de contorno (4) e (5), com os limites indo de <math>-h(x,y)</math> até <math>\eta(x,y,t)</math> chegamos | Integrando a expressão (18), utilizando a regra da integral de Leibniz [1] e as condições de contorno (4) e (5), com os limites indo de <math>-h(x,y)</math> até <math>\eta(x,y,t)</math> chegamos em outra das equações de águas rasas: | ||
<math> \frac{\partial uD}{\partial t} + \frac{\partial u^{2}D}{\partial x} + \frac{\partial uvD}{\partial y} | |||
+ \frac{g}{2} \frac{\partial D^2}{\partial x} =0 \qquad (18) </math> | |||
Generalizando a equação (18), para a componente y, obtemos a última das equações de águas rasas: | |||
<math> \frac{\partial vD}{\partial t} + \frac{\partial v^{2}D}{\partial y} + \frac{\partial uvD}{\partial x} | |||
+ \frac{g}{2} \frac{\partial D^2}{\partial y} =0 \qquad (19) </math> | |||
Na representação de fluxo de cargas as expressões (18) e (19) são apresentadas respectivamente como: | |||
<math> \frac{\partial M}{\partial t} + \frac{\partial }{\partial x}\Big(\frac{M^{2}}{D}\Big) + \frac{\partial }{\partial y}\Big(\frac{MN}{D}\Big)+ gD \frac{\partial \eta}{\partial x} = 0 \qquad (20) </math> | |||
<math> \frac{\partial N}{\partial t} + \frac{\partial }{\partial y}\Big(\frac{N^{2}}{D}\Big) + \frac{\partial }{\partial x}\Big(\frac{MN}{D}\Big) +gD \frac{\partial \eta}{\partial x} = 0 \qquad (20) </math> | |||
=== Forma Conservativa === | === Forma Conservativa === |
Edição das 06h22min de 8 de outubro de 2021
Em construção Grupo: Gabriel Schmökel, Julia Remus e Pedro Inocêncio Rodrigues Terra
Introdução
Tsunami é um fenômeno da natureza caracterizado por uma sucessão de ondas marinhas, que devido ao seu grande volume e alta velocidade, podem se tornar catastróficas ao atingir a costa. Sismos, erupções vulcânicas, deslizamentos de terra, impactos e outros movimentos submarinos são a causa para a formação deste evento, sendo a grande maioria provocado pelos movimentos das placas tectônicas.
Formação de um Tsunami
Vamos analisar a sequência de passos da formação de uma Tsunami formada a partir de um abalo sísmico:
I. A convergência das placas tectônicas, devido as correntes de convecção, faz com que existam forças de tensão entre as placas.
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A tensão entre as placas eventualmente ultrapassa o limite máximo, o que provoca o deslizamento brusco de uma das placas sobre a outra, gerando um grande deslocamento de volume de água na vertical. Como a tsunami ocorre em grandes profundidades, ela pode passar despercebida para um barco que navega nas proximidades, uma vez que amplitude da onda é menor.
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II. A onda gerada se propaga ao longo de todas as direções do plano da água.
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III. A medida que a onda se aproxima da superfície ela diminui sua velocidade e aumenta sua amplitude
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Temos o interesse de descrever fisicamente a propagação da Tsunami de acordo com a topografia da água e do mar, por essa razão não iremos estudar o efeito físico que causou o deslocamento do volume de água.
Teoria
Derivação das EQs. de Águas Rasas
Para obter as equações de águas rasas devemos partir da equação da continuidade e das equações da quantidade de movimento de Navier-Stokes:
é a densidade; p é a pressão; é o vetor velocidade do fluído, onde u,v e w são as velocidades das partículas que compõe o fluído nas direções x,y,z; é o vetor aceleração da gravidade; é o tensor tensão, onde as componentes deste tensor são as tensões normais e tangenciais de cisalhamento, expressas por , no qual indica a direção e o plano normal.
Introduzindo as condições de contorno [1] para a superfície e para a profundidade do oceano :
, onde
, onde
é o deslocamento vertical da água sobre a superfície em repouso, é o vetor velocidade do fluído nas direções horizontais x e y.
A equação da continuidade em (3) pode ser simplificada, já que a densidade do fluído no oceano não varia significativamente com o tempo e a posição.
Integrando a expressão da continuidade em (6), utilizando a regra da integral de Leibniz [1], com os limites indo de até chegamos na seguinte expressão:
Teorema de Leibniz:
Substituindo as condições de contorno da profundidade (5) em (7) obtemos:
Substituindo a condição de contorno da superfície (4) em (9):
(10) é a primeira das equações das águas rasas que obtemos, onde é o comprimento da água total do fundo do oceano até a amplitude da onda. Podemos expressar (10) através do fluxo de descarga nas direções x e y, estás quantidades estão relacionadas com as velocidades da seguinte forma [1]:
Substituindo (11) e (12) em (10) chegamos na representação do fluxo de descarga para uma das equações de águas rasas.
Escrevendo as quantidades de movimento de Navier-Stokes nas componentes x,y e z:
Falhou ao verificar gramática (MathML com retorno SVG ou PNG (recomendado para navegadores modernos e ferramentas de acessibilidade): Resposta inválida ("Math extension cannot connect to Restbase.") do servidor "https://wikimedia.org/api/rest_v1/":): {\displaystyle \frac{\partial u}{\partial t} + u\frac{\partial u}{\partial x} + v\frac{\partial u}{\partial y} + w\frac{\partial u}{\partial z} +\frac{1}{\rho}\frac{\partial P}{\partial x} +g_x = 0 \qquad (14) }
Falhou ao verificar gramática (erro de sintaxe): {\displaystyle \frac{\partial v}{\partial t} + u\frac{\partial v}{\partial x} + v\frac{\partial v}{\partial y} + w\frac{\partial v}{\partial z} +\frac{1}{\rho}\frac{\partial P}{\partial x} +g_y = 0 \qquad (15) }
Na componente z em (15) negligenciamos a aceleração das partículas, pois a aceleração da gravidade é muito maior. Também tomamos como nulos as componentes e em (14) e passamos a definir .
Resolvendo equação diferencial da componente z em (16) podemos obter a pressão, a qual é hidrostática.
Substituindo a pressão em (14):
Integrando a equação (18) em relação a componente z com os limites indo
Integrando a expressão (18), utilizando a regra da integral de Leibniz [1] e as condições de contorno (4) e (5), com os limites indo de até chegamos em outra das equações de águas rasas:
Generalizando a equação (18), para a componente y, obtemos a última das equações de águas rasas:
Na representação de fluxo de cargas as expressões (18) e (19) são apresentadas respectivamente como:
Forma Conservativa
A partir das equações de conservação de momento e de massa, pode ser obtida as equações de águas rasas na forma conservativa. A forma conservativa da equação de águas rasas desconsidera a viscosidade do fluido e as tensões de cisalhamento aplicadas nele.
O desenvolvimento completo das equações está disponível na [1]. A conservação de massa é dada por:
Falhou ao verificar gramática (função desconhecida '\label'): {\displaystyle \nabla \cdot v = 0 \label{eq:teste}}
Onde é a velocidade na direção , é a velocidade na direção e é a velocidade na direção .
Para a conservação do momento deve ser levado em conta três premissas:
- O comprimento da onda é muito maior que as contribuições na direção
- A aceleração na direção da velocidade é zero
- O líquido é não viscoso
- As velocidades e não variam em
Ao aproximar por diferenças finitas obtemos o sistema de equações discretizadas a seguir.
Resolvendo pelo método de FTCS (para frente no tempo) e ajustando aos limites de estabilidade, temos como resultado:
.... aqui gráfico ....
Para esse desenvolvimento encontramos algumas dificuldades para resolução do sistema de equações.
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 https://docplayer.net/49487265-Lecture-8-the-shallow-water-equations.html Erro de citação: Etiqueta inválida
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