Equação de Fitzhugh-Nagumo: mudanças entre as edições
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O sistema de EDP's em 2 dimensões, assumindo uma difusão isotrópica, é dado por | O sistema de EDP's em 2 dimensões, assumindo uma difusão isotrópica, é dado por | ||
<math>\frac{\partial v}{\partial t} = D\left(\frac{\partial^2 v}{\partial x^2} + \frac{\partial^2 v}{\partial y^2}\right) + f_N(v) - w </math> | <math>\frac{\partial v}{\partial t} = D\left(\frac{\partial^2 v}{\partial x^2} + \frac{\partial^2 v}{\partial y^2}\right) + f_N(v) - w </math> | ||
<math>\frac{\partial w}{\partial t} = \epsilon\left(v - \gamma w\right) </math> | <math>\frac{\partial w}{\partial t} = \epsilon\left(v - \gamma w\right) </math> | ||
Como a equação de recuperação já foi discretizada, e não depende da dimensão do problema, precisamos apenas aplicar o FTCS na equação difusiva de naumo em 2D, assumindo <math>\Delta x = \Delta y</math> | Como a equação de recuperação já foi discretizada, e não depende da dimensão do problema, precisamos apenas aplicar o FTCS na equação difusiva de naumo em 2D, assumindo <math>\Delta x = \Delta y</math> | ||
<math>\frac{v_{i,j}^{n+1} - v_{i,j}^{n}}{\Delta t} = \frac{D}{(\Delta x)^2} \left[ (v_{i-1,j}^{n} - 2 v_{i,j}^{n} + v_{i+1,j}^{n}) + (v_{i,j-1}^{n} - 2 v_{i,j}^{n} + v_{i,j+1}^{n})\right] + f_{N i,j}^{n} - w_{i,j}^{n}</math> | <math>\frac{v_{i,j}^{n+1} - v_{i,j}^{n}}{\Delta t} = \frac{D}{(\Delta x)^2} \left[ (v_{i-1,j}^{n} - 2 v_{i,j}^{n} + v_{i+1,j}^{n}) + (v_{i,j-1}^{n} - 2 v_{i,j}^{n} + v_{i,j+1}^{n})\right] + f_{N i,j}^{n} - w_{i,j}^{n}</math> | ||
<math>v_{i,j}^{n+1} = v_{i,j}^{n} + \frac{D \Delta t}{(\Delta x)^2} \left[ (v_{i-1,j}^{n} - 2 v_{i,j}^{n} + v_{i+1,j}^{n}) + (v_{i,j-1}^{n} - 2 v_{i,j}^{n} + v_{i,j+1}^{n})\right] + \Delta t f_{N i,j}^{n} - \Delta t w_{i,j}^{n}</math> | |||
na qual os índices <math>i</math> e <math>j</math> se referem às coordenadas <math>x</math> e <math>y</math> respectivamente; e o índice <math>n</math> referente ao tempo. | |||
==Resultados== | ==Resultados== |
Edição das 16h51min de 1 de abril de 2021
Grupo: Bernardo Boatini, Murilo Kessler Azambuja e Natália Ferrazzo
O objetivo deste trabalho é implementar e estudar a dinâmica do modelo FitzHungh-Nagumo, e das equações que o compõem, para potenciais de ação em células e tecidos excitáveis. O método computacional utilizado para resolver os problemas e implementar o modelo foi o FTCS (Forward Time Centered Space) e o método de Crank-Nicolson.
Potencial de Ação em Neurônios
A células vivas são sistemas eletricamente sensíveis, ou seja, podem reagir a estímulos elétricos. Isso se dá devido ao fato de que substâncias carregadas estão naturalmente vinculadas a seus processos internos de interação com o ambiente, principalmente por intermédio de canais iônicos e proteínas transmebrana como, por exemplo, a Bomba de Sódio e Potássio(Bomba Na⁺/K⁺ ATPase)[1].
Naturalmente todas as células vivas possuem um potencial de repouso(PR) elétrico, ou seja, uma diferença de potencial elétrico, em relação ao meio(cerca de 0,1); mantida por um equilíbrio químico de concentração de íons dentro e fora da membrana plasmática.
Existem células que reagem estímulos elétricos apenas reestabelecendo o PR original por transporte passivo(sem gasto de energia) através da membrana, e estas são ditas células não-excitáveis.
Por outro lado, existem células que sob a ação do mesmo estímulo produzem um tipo de resposta bem característica: potencial de ação(PA); um pulso elétrico intenso(capaz de inverter a polarização do Potencial de Membrana) que se propaga ao longo da membrana da célula, sustentado por uma cadeia de transportes ativos(com gasto de energia) e que não decai ao longo do tempo e espaço; a esse tipo de células damos o nome de excitáveis[1].
Os Neurônios são as células excitáveis do tecido nervoso(que constituem o encéfalo e medula espinhal, gânglios e nervos do reino animal) e com já vimos são capazes de gerar PA. Um potencial de ação pode assumir diversos formatos, mas ao longo do axônio(Figura 1) de um neurônio eles tendem a uma curva como a da Figura 2.
Olhando para Figura 2 vemos alguns aspectos importantes:
- O potencial de ação necessita de um estímulo mínimo(limiar) para ser ativado, abaixo desse valor o estímulo decai como em uma célula não excitável;
- Acima desse limiar a célula segue o principio de "Tudo ou Nada", ou seja, assume o valor máximo possivel dentro de sua capacidade, independente do estímulo aplicado;
- A etapa de despolarização(crescimento) é brusca e varia mais rapidamente que a repolarização(decaimento);
- O período que contém a repolarização e hiperpolarização da membrana é chamado período refratário, e se caracteriza por não permitir que ocorra nenhum disparo até que a membrana atinja o potencial de repouso.
Modelo
Equação de Nagumo
Para iniciar a modelagem do sistema, devemos antes enfatizar três condições básicas que o potencial deve obedecer para que seja um PA:
- Deve existir um limiar de voltagem para que um estímulo desencadeie o PA;
- Uma vez atingido o limiar, a voltagem deve aumentar até o máximo possível;
- Caso o estímulo não atinja o limiar, ele deve desaparecer rapidamente.
Podemos assim definir a variável normalizada que fará o papel de voltagem como , sendo que é definido como o potencial de repouso, é o estímulo máximo e é o limiar de voltagem. Desta forma podemos escrever as condições do potencial escritas acima como
Assim, a variação temporal do potencial elétrico na célula pode ser dada por
Onde é alguma função que satisfaz as condições do potencial.
Na modelagem de Nagumo, utilizamos o polinômio de terceiro grau , que
Método de Crank-Nicolson
(explicar o método --> Natália)
Equação de Nagumo Difusiva 1D
(aplicar o método na equação e testar estabilidade --> Natália)
Método FTCS
(explicar o método --> Murilo)
Equação de Recuperação 1D
(aplicar o método na equação e testar estabilidade --> Murilo))
Modelo FitzHung-Nagumo 2D
(aplicar o método na equação e testar estabilidade --> Bernardo)
O sistema de EDP's em 2 dimensões, assumindo uma difusão isotrópica, é dado por
Como a equação de recuperação já foi discretizada, e não depende da dimensão do problema, precisamos apenas aplicar o FTCS na equação difusiva de naumo em 2D, assumindo
na qual os índices e se referem às coordenadas e respectivamente; e o índice referente ao tempo.
Resultados
Equação de Nagumo Difusiva 1D
(explicar os testes e os gráficos/animações --> Natália)
Modelo FitzHung-Nagumo 1D
(explicar os testes e os gráficos/animações --> Murilo)
Modelo FitzHung-Nagumo 2D
(explicar os testes e os gráficos/animações --> Bernardo)
Discussão
(Contextualizar resultados --> Bernardo)
Programas
Referências
- 1. Jorge A. Quillfeldt,"ORIGEM DOS POTENCIAIS ELÉTRICOS DAS CÉLULAS NERVOSAS"
- 2. Eugene M. Izhikevich and Richard FitzHugh, "FitzHugh-Nagumo model"
- 3. Gabriel Perry Natanni Garcia, "NUMERICAL SIMULATION OF THE NAGUMO EQUATION BY FINITE DIFFERENCEMETHOD"
- 4. Binbin Xu, Stéphane Binczak, Sabir Jacquir, Oriol Pont, Hussein Yahia "Parameters Analysis of FitzHugh-Nagumo Model for a Reliable Simulation"