Grupo5 - Eq. Schroedinger: mudanças entre as edições
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A evolução temporal do estado quântico <math> \Psi(\mathbf{r},t) </math> é dada pela equação de Schrödinger, a qual é postulada como | A evolução temporal do estado quântico <math> \Psi(\mathbf{r},t) </math> é dada pela equação de Schrödinger, a qual é postulada como: | ||
<math>i\hbar\frac{\partial}{\partial t} \Psi(\mathbf{r},t) = \left [ -\frac{\hbar^2}{2m}\nabla^2 + V(\mathbf{r},t)\right ] \Psi(\mathbf{r},t)</math> | <math>i\hbar\frac{\partial}{\partial t} \Psi(\mathbf{r},t) = \left [ -\frac{\hbar^2}{2m}\nabla^2 + V(\mathbf{r},t)\right ] \Psi(\mathbf{r},t)</math> | ||
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<math>\frac{\partial}{\partial t} \Psi(x,t) = \left [ \frac{i}{2}\frac{\partial^2}{\partial x^2} - i V(x)\right ] \Psi(x,t)</math> | <math>\frac{\partial}{\partial t} \Psi(x,t) = \left [ \frac{i}{2}\frac{\partial^2}{\partial x^2} - i V(x)\right ] \Psi(x,t)</math> | ||
== Método numérico == | |||
Buscando resolver a equação numericamente, tem-se a discretização de <math>\frac{\partial ^2 \Psi}{\partial x^2}</math> : | |||
<math>\frac{\Psi^{n}_{j-1} - 2\Psi^{n}_{j} + \Psi^{n}_{j+1}}{\left(\Delta x \right)^2}</math> | |||
e as discretizações de <math>\frac{\partial \Psi}{\partial t}</math> (explícita e implícita, respectivamente): | |||
<math>\frac{\partial \Psi}{\partial t} = \frac{\Psi^{n+1}_{j} - \Psi^{n}_{j}}{\Delta t}</math> (explícita) | |||
<math>\frac{\partial \Psi}{\partial t} = \frac{\Psi^{n}_{j} - \Psi^{n-1}_{j}}{\Delta t}</math> (implícita) | |||
No método implícito as diferenças são tomadas no tempo <math> n+1 </math> ao invés de tomá-las no tempo <math> n </math> como no método explícito. | |||
<math>\frac{\Psi^{n+1}_{j} - \Psi^{n}_{j}}{\Delta t} = \frac{\Psi^{n+1}_{j+1} - 2\Psi^{n+1}_{j} + \Psi^{n+1}_{j-1}}{\left(\Delta x \right)^2}</math> | |||
fazendo <math>\lambda = \frac{\Delta t}{(\Delta x)^2}</math>, temos: | |||
<math>\Psi^{n}_{j} = - \lambda\Psi^{n+1}_{j+1} + (1 + 2 \lambda)\Psi^{n+1}_{j} - \lambda\Psi^{n+1}_{j-1}</math> | |||
Considerando <math>0 \leq j \leq M </math> temos <math> M - 1 </math> equações simultâneas. O método implícito converge à solução da EDP desde que <math> \Delta x \rightarrow 0 </math> e <math> \Delta t \rightarrow 0 </math> independente do valor de <math>\lambda</math>. | |||
Para obter os valores no dado tempo <math> n+1 </math> se resolve o conjunto de equações simultaneamente dado pela equação acima que pode ser escrita na forma matricial, | |||
:<math> | |||
\begin{pmatrix} | |||
-\lambda & (1+2\lambda) & -\lambda & \cdots & 0 & 0 & 0\\ 0 & -\lambda & (1+2\lambda) & -\lambda & \cdots & 0 & 0 \\ \vdots & \vdots & \ddots & \ddots & \ddots& \vdots& \vdots \\ 0 & 0 & 0 & \cdots & -\lambda & (1+2\lambda) & -\lambda | |||
\end{pmatrix} | |||
\begin{pmatrix} \Psi_0^{n+1} \\ \Psi_1^{n+1} \\ \vdots \\ \Psi_{j-1}^{n+1}\end{pmatrix} | |||
= | |||
\begin{pmatrix} \Psi_0^{n} \\ \Psi_1^{n} \\ \vdots \\ \Psi_{j-1}^{n} \end{pmatrix} | |||
</math> | |||
Tanto no método explícito quanto no método implícito não é conservada a norma do estado (o que é estritamente necessário, já que o estado pode ser interpretado como uma onda de probabilidade). Por esse motivo, utiliza-se o método de Crank-Nicolson, o qual tem essa propriedade. | |||
O método de Crank-Nicolson consiste em uma média aritmética dos métodos explícito e implícito. Essa combinação dá a estabilidade do método implícito e a precisão do método explícito, apesar de causar oscilações numéricas (podendo ser contornadas usando passos de tempo menores). Excetuando manipulações algébricas triviais, verifica-se que a relação de recorrência do método é dada por: | |||
<math>a\Psi^{n+1}_{j-1} + b_{j}\Psi^{n+1}_{j} + a\Psi^{n+1}_{j+1} = a^* \Psi^{n}_{j-1} + b_{j}^{*} \Psi^{n}_{j} + a^*\Psi^{n}_{j+1},</math> | |||
onde | |||
<math>a \equiv -\frac{i \Delta t}{4(\Delta x)^2}</math> e <math>b_{j} \equiv 1+\frac{ i\Delta t}{2} \left[\frac{1}{(\Delta x)^2} + V(j \Delta x) \right]</math>. | |||
A integração numérica depende, portanto, do potencial em que o elétron está sujeito, bem como da sua condição inicial e suas das condições de contorno. | |||
Que condições podemos impor para a fronteira? Quando se trata do problema analiticamente, costuma-se considerar que a função de onda tende a zero no infinito. Numericamente, pode-se fazer uma transposição disso, criando uma condição para bordas em pontos suficientemente distantes do centro da distribuição da função de onda, igualando-as a zero. Outra forma de tratar o problema numericamente é criando condições de contorno periódicas, em que para as bordas vale <math>\Psi^{n}_{0} = \Psi^{n}_{j_{max}}</math> para todo <math>n</math> (ou, para as bordas <math>a</math> e <math>b</math> há a relação <math>\Psi (a, t) = \Psi (b, t)</math> para todo <math>t</math>). | |||
===Condições de contorno iguais a zero=== | |||
Para as condições de contorno <math>\Psi_0^n = \Psi_L^n = 0</math>, a iteração reduz-se à equação matricial: | |||
:<math> | |||
\begin{pmatrix} | |||
b_1 & a & 0 & \cdots & 0 & 0 & 0\\ a & b_2 & a & \cdots & 0 & 0 & 0 \\ \vdots & \vdots & \vdots & \ddots & \vdots& \vdots& \vdots \\ 0 & 0 & 0 & \cdots & a & b_{L-2} & a \\ 0 & 0 & 0 & \cdots & 0 & a & b_{L-1} | |||
\end{pmatrix} | |||
\begin{pmatrix} \Psi_1^{n+1} \\ \Psi_2^{n+1} \\ \vdots \\ \Psi_{L-2}^{n+1} \\ \Psi_{L-1}^{n+1} \end{pmatrix} | |||
= | |||
\begin{pmatrix} b_1^* & a^* & 0 & \cdots & 0 & 0 & 0\\ a^* & b_2^* & a^* & \cdots & 0 & 0 & 0 \\ \vdots & \vdots & \vdots & \ddots & \vdots& \vdots& \vdots \\ 0 & 0 & 0 & \cdots & a^* & b_{L-2}^* & a^* \\ 0 & 0 & 0 & \cdots & 0 & a^* & b_{L-1}^*\end{pmatrix} | |||
\begin{pmatrix} \Psi_1^{n} \\ \Psi_2^{n} \\ \vdots \\ \Psi_{L-2}^{n} \\ \Psi_{L-1}^{n} \end{pmatrix} | |||
</math> | |||
===Condições de contorno periódicas=== | |||
De maneira semelhante, a iteração do caso das condições de contorno periódicas - <math>\Psi_0^n = \Psi_L^n</math> - reduz-se à equação matricial: | |||
:<math> | |||
\begin{pmatrix} b_0 & a & 0 & \cdots & 0 & 0 & a\\ a & b_1 & a & \cdots & 0 & 0 & 0 \\ \vdots & \vdots & \vdots & \ddots & \vdots& \vdots& \vdots \\ 0 & 0 & 0 & \cdots & a & b_{L-1} & a \\ a & 0 & 0 & \cdots & 0 & a & b_{L}\end{pmatrix} | |||
\begin{pmatrix} \Psi_0^{n+1} \\ \Psi_2^{n+1} \\ \vdots \\ \Psi_{L-1}^{n+1} \\ \Psi_{L}^{n+1} \end{pmatrix} | |||
= | |||
\begin{pmatrix} b_0^* & a^* & 0 & \cdots & 0 & 0 & a^*\\ a^* & b_1^* & a^* & \cdots & 0 & 0 & 0 \\ \vdots & \vdots & \vdots & \ddots & \vdots& \vdots& \vdots \\ 0 & 0 & 0 & \cdots & a^* & b_{L-1}^* & a^* \\ a^* & 0 & 0 & \cdots & 0 & a^* & b_{L}^*\end{pmatrix} | |||
\begin{pmatrix} \Psi_0^{n} \\ \Psi_2^{n} \\ \vdots \\ \Psi_{L-1}^{n} \\ \Psi_{L}^{n} \end{pmatrix} | |||
</math> | |||
===Condição inicial=== | |||
Já a condição inicial é arbitrária, pois define o estado inicial do sistema que queremos tratar. Fazendo uma referência ao tratamento de sistemas clássicos, seria como definir posição e momento iniciais. É claro que, para ter o sentido físico de uma função de onda, deve-se ter o cuidado de criar uma condição inicial normalizada, satisfazendo | |||
<math>\int _{-\infty}^{\infty} \, \left| \Psi (x, 0) \right| ^2 \, dx = 1</math> | |||
bastando, então, inseri-la no programa. | |||
==Implementação em C== | |||
<br /> | |||
<source lang="c"> | |||
#include <stdio.h> | |||
#include <math.h> | |||
#include <complex.h> | |||
#define N_steps 100000 | |||
#define L 1000 | |||
#define dt 1 | |||
#define dx 4.0 | |||
#define w 0.002 | |||
double V(int x_rel) | |||
{ | |||
return - pow(w,2) * pow(x_rel - 500,2) / 2.0; //SHO | |||
//return 0; | |||
} | |||
double complex b(int i) | |||
{ | |||
return 0.5 * dt * I * (1.0 / pow(dx,2.0) + V(i)) + 1.0; | |||
} | |||
double u_0(int x_rel) | |||
{ | |||
//return sqrt(2 / L) * sin(5*x_rel * M_PI / L); //eigenstate of infinite square well | |||
//return (1.0/ sqrt(5 * M_PI)) * exp(I * 0.5 * x_rel) * exp(-pow(x_rel - 500, 2) / (2 * 25)); //gaussian packet | |||
return (w / M_PI) * exp(-w * pow(x_rel - 500, 2) / 2.0); | |||
} | |||
void CN(double complex *u, double complex *u_aux, double complex *u_next, double complex a, int bi) | |||
{ | |||
//bi = 1 (bounded); bi = 0 (periodic) | |||
int i; | |||
for(i = bi; i <= L - bi; i++) u_aux[i] = conj(a) * (u[(i-1+L)%L] + u[(i+1+L)%L]) + conj(b(i)) * u[i]; | |||
//thomas algorithm | |||
double complex c_new[L+1], d_new[L+1]; | |||
c_new[bi] = a / b(bi); | |||
for(i = 1 + bi; i <= L - bi; i++) c_new[i] = a / (b(i) - c_new[i-1] * a); | |||
d_new[bi] = u_aux[bi] / b(bi); | |||
for(i = 1 + bi; i <= L - bi; i++) d_new[i] = (u_aux[i] - d_new[i-1] * a) / (b(i) - c_new[i-1] * a); | |||
if (bi == 1) u_next[0] = u_next[L] = 0; | |||
u_next[L-bi] = d_new[L-bi]; | |||
for(i = L-1-bi; i >= bi; i --) u_next[i] = d_new[i] - c_new[i] * u_next[i+1]; | |||
//u = u_next | |||
for(i = 0; i <= L; i++) u[i] = u_next[i]; | |||
} | |||
int main(void) | |||
{ | |||
int i, j, n = 0; | |||
double complex u[L+1], u_next[L+1], u_aux[L+1], a = - 0.25 * I * dt / pow(dx,2.0); | |||
//Initial Contition | |||
for(i = 0; i <= L; i ++) u[i] = u_0(i); | |||
while(n < N_steps) | |||
{ | |||
CN(u, u_aux, u_next, a, 0); | |||
printf("set title 'Time = %d'\nplot \'-' w lp pt 7 ps 0.1", n); | |||
for(i = 0; i <= L; i ++) printf("%d\t%.10lf\n",i,pow(creal(u[i]),2) + pow(cimag(u[i]),2)); | |||
//for(i = 0; i <= L; i ++) printf("%d\t%lf\n",i,cimag(u[i])); | |||
//for(i = 0; i <= L; i ++) printf("%d\t%lf\n",i,creal(u[i])); | |||
printf("e\npause 0.1\n"); | |||
n ++; | |||
} | |||
return 0; | |||
} | |||
</source><br /> | |||
==Aplicações== | |||
===Linearidade da função de onda=== | |||
[[Arquivo:gaussian_sho.gif]] | |||
===Pacote gaussiano estacionário num oscilador harmônico=== | |||
[[Arquivo:gaussian_linearity.gif]] | |||
===Pacote gaussiano tunelando uma berreira de potencial=== | |||
[[Arquivo:gaussian_barrier.gif]] | |||
==Referências== | |||
*Cohen-Tannoudji C., Diu B., Laloe F. Quantum mechanics. Volume 1. Wiley, 1991. | |||
*Numerical Resolution Of The Schrödinger Equation. Jorgensen L., Lopes Cardozo D., Thivierge E. http://web.pa.msu.edu/people/duxbury/courses/phy480/SchrodingerDynamics.pdf | |||
*Crank, J.; Nicolson, P. (1947). "A practical method for numerical evaluation of solutions of partial differential equations of the heat conduction type". Proc. Camb. Phil. Soc. 43 (1): 50–67. doi:10.1007/BF02127704. | |||
*Sherer, Philipp O.J., Computational Physics simulation of Classical and Quantum Systems. Springer, 2010. | |||
*Born M., Nobel lecture: The statistical interpretation of quantum mechanics. 11 de Dezembro de 1954. https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1954/born-lecture.pdf |
Edição atual tal como às 12h52min de 17 de janeiro de 2018
A evolução temporal do estado quântico é dada pela equação de Schrödinger, a qual é postulada como:
Posto em unidades atômicas (onde e são unitários), o caso unidimensional de um elétron num potencial independente do tempo reduz-se a:
Método numérico
Buscando resolver a equação numericamente, tem-se a discretização de :
e as discretizações de (explícita e implícita, respectivamente):
(explícita)
(implícita)
No método implícito as diferenças são tomadas no tempo ao invés de tomá-las no tempo como no método explícito.
fazendo , temos:
Considerando temos equações simultâneas. O método implícito converge à solução da EDP desde que e independente do valor de .
Para obter os valores no dado tempo se resolve o conjunto de equações simultaneamente dado pela equação acima que pode ser escrita na forma matricial,
Tanto no método explícito quanto no método implícito não é conservada a norma do estado (o que é estritamente necessário, já que o estado pode ser interpretado como uma onda de probabilidade). Por esse motivo, utiliza-se o método de Crank-Nicolson, o qual tem essa propriedade.
O método de Crank-Nicolson consiste em uma média aritmética dos métodos explícito e implícito. Essa combinação dá a estabilidade do método implícito e a precisão do método explícito, apesar de causar oscilações numéricas (podendo ser contornadas usando passos de tempo menores). Excetuando manipulações algébricas triviais, verifica-se que a relação de recorrência do método é dada por:
onde
e .
A integração numérica depende, portanto, do potencial em que o elétron está sujeito, bem como da sua condição inicial e suas das condições de contorno.
Que condições podemos impor para a fronteira? Quando se trata do problema analiticamente, costuma-se considerar que a função de onda tende a zero no infinito. Numericamente, pode-se fazer uma transposição disso, criando uma condição para bordas em pontos suficientemente distantes do centro da distribuição da função de onda, igualando-as a zero. Outra forma de tratar o problema numericamente é criando condições de contorno periódicas, em que para as bordas vale para todo (ou, para as bordas e há a relação para todo ).
Condições de contorno iguais a zero
Para as condições de contorno , a iteração reduz-se à equação matricial:
Condições de contorno periódicas
De maneira semelhante, a iteração do caso das condições de contorno periódicas - - reduz-se à equação matricial:
Condição inicial
Já a condição inicial é arbitrária, pois define o estado inicial do sistema que queremos tratar. Fazendo uma referência ao tratamento de sistemas clássicos, seria como definir posição e momento iniciais. É claro que, para ter o sentido físico de uma função de onda, deve-se ter o cuidado de criar uma condição inicial normalizada, satisfazendo
bastando, então, inseri-la no programa.
Implementação em C
#include <stdio.h>
#include <math.h>
#include <complex.h>
#define N_steps 100000
#define L 1000
#define dt 1
#define dx 4.0
#define w 0.002
double V(int x_rel)
{
return - pow(w,2) * pow(x_rel - 500,2) / 2.0; //SHO
//return 0;
}
double complex b(int i)
{
return 0.5 * dt * I * (1.0 / pow(dx,2.0) + V(i)) + 1.0;
}
double u_0(int x_rel)
{
//return sqrt(2 / L) * sin(5*x_rel * M_PI / L); //eigenstate of infinite square well
//return (1.0/ sqrt(5 * M_PI)) * exp(I * 0.5 * x_rel) * exp(-pow(x_rel - 500, 2) / (2 * 25)); //gaussian packet
return (w / M_PI) * exp(-w * pow(x_rel - 500, 2) / 2.0);
}
void CN(double complex *u, double complex *u_aux, double complex *u_next, double complex a, int bi)
{
//bi = 1 (bounded); bi = 0 (periodic)
int i;
for(i = bi; i <= L - bi; i++) u_aux[i] = conj(a) * (u[(i-1+L)%L] + u[(i+1+L)%L]) + conj(b(i)) * u[i];
//thomas algorithm
double complex c_new[L+1], d_new[L+1];
c_new[bi] = a / b(bi);
for(i = 1 + bi; i <= L - bi; i++) c_new[i] = a / (b(i) - c_new[i-1] * a);
d_new[bi] = u_aux[bi] / b(bi);
for(i = 1 + bi; i <= L - bi; i++) d_new[i] = (u_aux[i] - d_new[i-1] * a) / (b(i) - c_new[i-1] * a);
if (bi == 1) u_next[0] = u_next[L] = 0;
u_next[L-bi] = d_new[L-bi];
for(i = L-1-bi; i >= bi; i --) u_next[i] = d_new[i] - c_new[i] * u_next[i+1];
//u = u_next
for(i = 0; i <= L; i++) u[i] = u_next[i];
}
int main(void)
{
int i, j, n = 0;
double complex u[L+1], u_next[L+1], u_aux[L+1], a = - 0.25 * I * dt / pow(dx,2.0);
//Initial Contition
for(i = 0; i <= L; i ++) u[i] = u_0(i);
while(n < N_steps)
{
CN(u, u_aux, u_next, a, 0);
printf("set title 'Time = %d'\nplot \'-' w lp pt 7 ps 0.1", n);
for(i = 0; i <= L; i ++) printf("%d\t%.10lf\n",i,pow(creal(u[i]),2) + pow(cimag(u[i]),2));
//for(i = 0; i <= L; i ++) printf("%d\t%lf\n",i,cimag(u[i]));
//for(i = 0; i <= L; i ++) printf("%d\t%lf\n",i,creal(u[i]));
printf("e\npause 0.1\n");
n ++;
}
return 0;
}
Aplicações
Linearidade da função de onda
Pacote gaussiano estacionário num oscilador harmônico
Pacote gaussiano tunelando uma berreira de potencial
Referências
- Cohen-Tannoudji C., Diu B., Laloe F. Quantum mechanics. Volume 1. Wiley, 1991.
- Numerical Resolution Of The Schrödinger Equation. Jorgensen L., Lopes Cardozo D., Thivierge E. http://web.pa.msu.edu/people/duxbury/courses/phy480/SchrodingerDynamics.pdf
- Crank, J.; Nicolson, P. (1947). "A practical method for numerical evaluation of solutions of partial differential equations of the heat conduction type". Proc. Camb. Phil. Soc. 43 (1): 50–67. doi:10.1007/BF02127704.
- Sherer, Philipp O.J., Computational Physics simulation of Classical and Quantum Systems. Springer, 2010.
- Born M., Nobel lecture: The statistical interpretation of quantum mechanics. 11 de Dezembro de 1954. https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1954/born-lecture.pdf